História H
sábado, 7 de junho de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
CRITÉRIOS DE CORREÇÃO DO TESTE
1. Identificação do acontecimento que pôs fim à situação política criticada por Salazar: golpe militar de 28 de Maio de 1926 OU golpe militar de 28 de Maio.
2. Indicação do nome do regime político criticado por Salazar: democracia OU democracia liberal OU democracia parlamentar OU Primeira República.
3. Explicitação clara de duas das seguintes características do regime político defendido por Salazar presentes no documento 1:
- autoritarismo assente no reforço do poder executivo, sob a liderança forte de um chefe: «Não há Estado forte onde o poder Executivo o não é» OU «O Poder Executivo […] sem dependência de quaisquer indicações parlamentares»;
- antiparlamentarismo marcado pela redução dos poderes do Parlamento e pela negação do multipartidarismo: «[…] excessos e desordens do parlamentarismo» OU «O Poder Executivo […] sem dependência de quaisquer indicações parlamentares»;
- negação do liberalismo, do socialismo e do multipartidarismo: «regimes políticos dominados pelo liberalismo individualista ou socialista, pelo espírito partidário».
Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
4. Associação correcta dos 6 elementos:
(a) – (9); (b) – (6); (c) – (1); (d) – (5); (e) – (7); (f) – (8).
5. Desenvolvimento claro e organizado do tema «O regime autoritário português no período entre as duas guerras mundiais», abordando dois dos aspectos a seguir referidos para cada um dos três tópicos de orientação da resposta:
Princípios do Estado Novo inspirados no fascismo italiano
- antiparlamentarismo e antimultipartidarismo (doc. 6) OU reforço do poder executivo, sob a liderança forte de um chefe (doc. 6);
- antiliberalismo, anti-socialismo e anticomunismo (doc. 6);
- culto do chefe, «salvador da pátria» e detentor de todos os poderes (doc. 7-e);
- defesa e exaltação dos valores, da tradição e da história nacionais (doc. 7-b);
- corporativismo (doc. 7-a): controlo de toda a vida económica e social pelo Estado através das corporações;
- autarcia OU dirigismo económico.
Organizações do regime e repressão política
- doutrinação da juventude OU Mocidade Portuguesa (doc. 7-c);
- regime de partido único (União Nacional);
- polícia política para repressão de opositores ao regime OU prisões políticas e campo de concentração do Tarrafal;
- milícias armadas para combater os inimigos do regime OU Legião Portuguesa;
- limitação da liberdade de expressão OU censura à comunicação social.
Política colonial do Estado Novo até 1945
- publicação do Acto Colonial;
- posse de colónias (doc. 7-d), um motivo de orgulho nacionalista;
- ideia de império (doc. 7-d) – Portugal pluricontinental e multirracial;
- missão evangelizadora e civilizadora de Portugal;
- importância económica das colónias ao serviço da metrópole.
Integração adequada de, pelo menos, um elemento de cada um dos dois documentos no conjunto dos três tópicos.
Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina.
terça-feira, 13 de maio de 2014
UM RECUERDO DA "MANIF"
Hoje na POC foi dia de recriação de uma "manif" à moda do período revolucionário de 74/76.
Aqui estão imagens para mais tarde recordar.
Aqui estão imagens para mais tarde recordar.
Apanhados desprevenidos |
A posar para a foto |
Até os profs desfilaram |
Que bem que ficaram os meninos da unidade de multi-deficiência |
Alguns cartazes estavam muito bons! |
sábado, 10 de maio de 2014
VIAGEM DE FINALISTAS
Primeiro, quero felicitar todas as participantes na viagem de finalistas pelo seu civismo e atitude exemplar durante toda a viagem e estadia: foram cumpridos horários, recomendações e regras e boa disposição - parabéns.
Aqui fica uma breve resenha da viagem.
Partimos cedinho, não tanto como era esperado, mas enfim... lá fomos e passámos a ponte Vasco da Gama dizendo adeus a Lisboa.
Já depois do pequeno almoço fizemos uma última paragem em Portugal - Elvas.
Aqueduto de Elvas |
Nessa primeira tarde já em Sevilha....
Passeio de charrete |
Ora vamos lá a despachar que há aqui muita gente na fila... |
A caminho da catedral |
A torre da catedral de Sevilha, conhecida como La Giralda (nome que se dá ao cata-vento). Herança da antiga mesquita islâmica convertida em igreja cristã no século XIII depois da reconquista cristã da cidade (1249).
La Giralda |
Já dentro da catedral vimos muitas coisas, entre elas a custódia (objeto litúrgico onde se coloca a hóstia sagrada em exposição) de 4 metros de altura;
Custódia |
O belo rendilhado do teto;
Os arcos em ogiva, característicos das construções góticas;
Os bonitos vitrais que deixam entrar uma luz suave;
O órgão do século XVIII;
O altar-mor, completamente coberto de talha dourada, decoração característica do estilo Barroco (meados do século XVII-meados do século XVIII)
As belas peças de ouro e pedras preciosas em exposição no tesouro da catedral.
Depois, preparámos-nos para a subida à Giralda:
Arcos islâmicos no acesso ao pátio das laranjas |
Lá de cima temos várias perspectivas da cidade e da própria catedral, como esta, do pátio das laranjeiras (aproveitamento do pátio central da antiga mesquita islâmica medieval);
Esta, de onde se vê o Real Alcázar;
Ou esta de onde se pode cuscar os telhados da cidade... e encontrar piscinas muito agradáveis para os dias tórridos.
Ao outro dia, foi dia de Isla Mágica,
De "Desafio" e de outros divertimentos que não fotografei (andava demasiado ocupada a experimentá-los também...)
Tudo enquadrado de uma forma didática (afinal tem tudo a ver com as conquistas espanholas no continente americano...) e agradável à vista.
Reprodução de uma fortaleza da América espanhola |
Reprodução de um galeão espanhol do século XVI |
Este foi também o dia em que as professoras iam sendo comidas por um crocodilo gigante (com uma pequena ajudinha dos professores...)
No dia a seguir à Isla Mágica a disposição do pessoal era esta: versão zombie...
Quero um banco, um banco... e não saio daqui |
Mas os profs hoje estão com a pica toda? É que não se calam um bocadinho... |
Quero a minha cama de volta... zzzzzzzz |
Walking dead... |
domingo, 13 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
PORTUGAL E A INTEGRAÇÃO EUROPEIA
A INTEGRAÇÃO EUROPEIA E AS SUAS IMPLICAÇÕES
A evolução económica
Desde finais dos anos setenta Portugal enfrentou uma difícil crise económica, só ultrapassada com a ajuda do Fundo Monetário Internacional. As dificuldades enfrentadas na época eram de vária ordem:
Algumas dificuldades se mantêm persistindo problemas estruturais de difícil resolução:
A evolução económica
Desde finais dos anos setenta Portugal enfrentou uma difícil crise económica, só ultrapassada com a ajuda do Fundo Monetário Internacional. As dificuldades enfrentadas na época eram de vária ordem:
- alguma instabilidade política ao nível interno
- inflação elevada
- elevadas taxas de juro
- desemprego
- baixo desenvolvimento tecnológico
- dinamismo empresarial afectado gravemente pelos efeitos da crise política pós-25 de Abril
- dificuldades acentuadas nas comunicações entre regiões do país.
Desde a década de setenta Portugal tinha iniciado um processo de aproximação à Comunidade Europeia. A adesão veio a realizar-se em 1986 tendo como efeito uma evolução benéfica do ponto de vista económico e social, desde então. Os efeitos fizeram-se sentir:
- Afluxo de capitais através de fundos estruturais e de coesão
- construção e modernização acelerada das vias de comunicação
- modernização administrativa
- melhorias das condições de vida e do exercício dos direitos de cidadania
- aumento significativo dos investimentos externos
- dinamismo empresarial
- desenvolvimento pronunciado do sector terciário
- melhorias acentuadas na balança comercial
- descida do desemprego
- subida dos salários pensões e subsídios
- aumento do consumo privado
- estabilidade da moeda
- convergência moderada de salários
- redução da inflação
- redução das taxas de juro e aumento dos investimentos
- investimentos em novos países emergentes por parte de empresas nacionais.
Até final do século vinte a sociedade portuguesa sentiu os efeitos de profundas transformações em vários sectores da vida económica:
- declínio acentuado das actividades agrícolas aprofundando o défice dos abastecimentos
- grande desenvolvimento do terciário com o aparecimento de novos bancos, companhias de seguros, centros comerciais, expansão de negócios na área dos audiovisuais, espectáculos e indústrias tecnológicas.
- perda de importância do sector transformador, químico, siderurgia, reparação naval, electromecânicos.
- diversificação das exportações com o surgimento de novas actividades industriais de tecnologias inovadoras.
- Crescimento das trocas comerciais com a União Europeia
- Grandes investimentos do Estado em comunicações.
- desigualdades sociais acentuadas
- problemas sociais envolvendo minorias
- choques petrolíferos desequilibram e agravam balança comercial
- impacto das crises mundiais na economia interna
- agravamento do desemprego e endividamento das famílias
- concorrência de novas economias europeias acelera crise da indústria nacional
- envelhecimento da população
- baixo nível de escolaridade afecta mão de obra
- baixa formação profissional
- desertificação progressiva do interior
- impactos das vagas de imigração e emigração
Subscrever:
Mensagens (Atom)