domingo, 19 de janeiro de 2014

E A PROPÓSITO DOS POEMAS CALIGRAMADOS....

E que tal uma poesia de um poeta da nossa praça em jeito de poema caligramado à moda de Apolinaire?
E quem sabe quem é o autor do poema?


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A PARTIR DE AGORA É TRABALHAR

Os curiosos da história (sim, vocês...) já têm informações suficientes para realizar os trabalhos e para preparar a apresentação à turma. A partir de agora é trabalhar, mexam-se ... mexam-se ... move it ... move it ... :)!

A INTEGRAÇÃO NA CEE (ATUAL UNIÃO EUROPEIA)

A construção democrática do país iniciada a 24 de Abril de 74, atingiu um momento culminante com a adesão de Portugal à CEE, visando a convergência económica, e não só, entre o país e os outros estados da Europa. Neste momento, os países que integram a União Europeia, resultado dos vários alargamentos, são já 28. A Croácia foi o último país a integrar a família europeia já em 2013.

CONSTITUIÇÃO DE 76

Com as primeiras eleições livres, a Assembleia da República elaborou uma nova Constituição - a de 1976 - progressista, e onde eram garantidos os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos portugueses, constituição essa tão diferente da de 1933 que tinha instituído o Estado Novo e que, ainda hoje, é aquela por que se rege o Estado Português (com algumas ligeiras revisões).

ELEIÇÕES

As primeiras eleições livres (em que os deputados para a Assembleia da República são eleitos democraticamente por todos os cidadãos - mulheres incluídas) após a Revolução dos Cravos tiveram lugar precisamente um ano depois: 25 de Abril de 1975 e contaram com a participação de cerca de 90% dos eleitores.

1 DE MAIO DE 1974

Poucos dias após o 25 de Abril, aconteceu o primeiro 1º de Maio (dia do Trabalhador) festejado em Portugal, pois esse tipo de manifestação de massas era proibido no Estado Novo. Como devem calcular, as pessoas saíram à rua felizes por se puderem manifestar em liberdade.

GOVERNO PROVISÓRIO

Ao contrário do que seria de esperar, os militares que levaram a cabo o 25 de Abril não quiseram o poder para eles. Por isso, e enquanto não houve as primeiras eleições livres, formou-se um Governo Provisório denominado Junta de Salvação Nacional, constituído por uma série de figuras de topo das Forças Armadas e elementos civis das forças políticas que, até à época trabalhavam na clandestinidade.

AI AS MUSIQUITAS!

Falamos agora das músicas de intervenção. A grande maioria delas proibida antes do 25 de Abril por causa das suas mensagens de contestação ao regime.
Algumas, temos mesmo de fazer um grande esforço para ler nas entrelinhas as mensagens consideradas subversivas.
Aquela gente do lápis azul tinha realmente uma grande imaginação ou via mal em tudo e andava sempre à procura do inimigo - aquele que dizia mal do regime...
Mas outras... outras eram mesmo críticas bem disfarçadas à atuação do regime e à organização da nossa sociedade.

A PROPAGANDA NO ESTADO NOVO

EDUCAÇÃO

25 DE ABRIL DE 1974

O ESTADO NOVO

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A PROPÓSITO DO MOVIMENTO FUTURISTA EM PORTUGAL

O MANIFESTO ANTI-DANTAS

O MODERNISMO EM PORTUGAL

O início do século XX é marcado em Portugal pela permanência do naturalismo nas artes plásticas (José Malhoa, Columbano, Carlos Reis, Alberto de Sousa) protegido e apreciado mesmo pela burguesia republicana. A partir de 1911, as mudanças políticas alteram o panorama cultural e imprimem uma dinâmica de mudança a todos os níveis da arte e da cultura. 
O cosmopolitismo e a renovação do espírito e da visão do mundo baseou-se numa visão crítica dos valores e gostos da burguesia - é o modernismo. 

1º Modernismo 

Marcado por artistas como Almada Negreiros, Stuart Carvalhais, Jorge Barradas, Amadeu de Souza Cardoso ou António Soares. Em vez da volumetria adopta-se o plano e traçado geométrico e esquemático. Temas de sátira política, social e anticlerical. Ambientes urbanos e retratos psicológicos, esbatimento da perspectiva em duas dimensões, cores claras e garridas, simplificação das formas. 

A 1ª Guerra fez regressar a Portugal Santa Rita pintor, Eduardo Viana, Amadeu de Souza Cardozo.
Em Lisboa surgiu a revista Orpheu com Almada Negreiros, Santa Rita, Pessoa, José Pacheco e Sá-Carneiro adoptando a tendência nascente do Futurismo. No Porto Eduardo Viana, Souza Cardoso e Delaunay. 

Jorge Barradas 

O Futurismo adaptou-se ao dinamismo cultural republicano. Rompendo com o passado e a tradição, o imobilismo e saudosismo exaltava-se a raça latina, o orgulho, a acção e o movimento. O manifesto Anti-Dantas foi um documento marcante reagindo contra as críticas que provinham das facções culturais mais conservadoras. Em 1917 surgiu o Ultimatum futurista às gerações portuguesas no século XX e o número único da revista Portugal Futurista com pinturas de Amadeu, Almada, Santa Rita e textos de Pessoa, Sá Carneiro, Marinetti e outros. 

2º Modernismo 
Jorge Barradas 

Nos anos 20 a 30 decorreu a vaga do segundo modernismo. 
José Régio, João Gaspar Simões, Adolfo Casais Monteiro como escritores e pintores como Almada Negreiros e Eduardo Viana, Dórdio Gomes, Mário Eloy, Carlos Botelho, Sarah Afonso, Abel Manta, Vieira da Silva, revistas Presença e Contemporânea, Ilustração Portuguesa, Domingo Ilustrado, ABC, Ilustração, Sempre Fixe. A oposição dos sectores conservadores e do governo manteve-se, por isso os artistas procuraram impor-se em locais como cafés, clubes e exposições individuais.  
António Pedro será uma figura importante no grupo surrealista português nascido em oposição à cultura do Estado Novo. Organizou a exposição dos Artistas Modernos Independentes reagindo contra a tentativa de arregimentação dos modernistas portugueses que António Ferro, na altura director do Secretariado da Propaganda Nacional, tencionava fazer. 

Importa destacar três casos em particular:

Amadeu de Souza Cardoso

Rumou a Paris desde cedo procurando na pintura a realização como artista. Encontra-se com Delaunay e outros  como Juan Gris e Modigliani participando em exposições célebres como o Armory Show de Nova Iorque. Regressa a Lisboa em 1914 e encontra a resistência dos sectores mais tradicionais. Participa nas revistas Orfeu e Portugal Futurista. Experimenta todas as tendências desde o cubismo ao dadaísmo passando pelo expressionismo e futurismo. Morreu de pneumónica em 1918. 




Almada Negreiros 


Foi o mais destacado e conhecido dos modernos. Saiu do Colégio de Jesuítas de Campolide. Inicia-se na pintura e participa no salão dos Humoristas de 1912. Desenvolve com Pessoa o Orpheu e Portugal Futurista desenvolvendo actividade literária em textos de intervenção, panfletos, poemas e novelas como o Manifesto Anti-Dantas. Em 1919 vai para Paris, regressa e desiludido parte para Madrid onde desenvolve a técnica do Mural até 1933. Em 1954 pinta o retrato de Fernando Pessoa. Morreu em 1970. 




Eduardo Viana

Foi um dos nomes destacados da segunda fase do modernismo português. Em 1905 partiu para Paris com Manuel Bentes procurando actualizar-se no convívio com os pintores da moda. Viaja pela Europa e conhece a pintura de Cézanne que o influencia. Regressa em 1915 com os Delaunay e fixa-se no norte onde desenvolve a sua técnica. Aborda o cubismo, matizando-o com cores alegres e cheias de luz. Regressa à figuração volumétrica que sempre o marcou com um toque oitocentista contrariado apenas pela utilização da cor. 



RUPTURA E INOVAÇÃO NA LITERATURA

Todo o período das primeiras décadas do século XX foi marcado por uma inovação acentuada ao nível da literatura que pôs em causa os valores e as tradições literárias com uma grande variedade de temas e estilos semelhante à que percorreu as artes plásticas. 
Os escritores procuraram libertar-se da expressão da realidade concreta adoptando percursos comprometidos com a psicanálise, e a vida interior das personagens. As obras literárias tornam-se expressão de desejos, recalcamentos e emoções intensas, longamente descritas por vezes em intermináveis discursos. É o caso da obra de Marcel Proust "Em busca do Tempo Perdido" editado em 1913. 
Desta época são também André Gide que proclama a liberdade do sujeito e a rejeição de regras e convenções sociais. 
A mudança dá-se ao nível do tema mas também da forma, da linguagem e da construção frásica como no caso dos poemas caligramados de Apollinaire, dos dadaístas, dos surrealismos de Eluard ou André Breton. Também é desta época "Ulisses" e "Finnegans Wake" de James Joyce, romances imbuídos de intimismo e um confronto obsessivo entre as memórias e o mundo presente. 

Caligramas de Apollinaire 

sábado, 11 de janeiro de 2014

PRESOS POLÍTICOS

Agora que já perceberam um pouco mais o que era a PVDE/PIDE/DGS, está na altura de refletir sobre os presos políticos: de que eram acusados, como eram tratados, onde e em que condições eram mantidos.
Existiam várias prisões onde essas pessoas que lutavam contra o regime eram presas mas dizem os relatos que os locais mais terríveis, considerados prisões de alta segurança para os maiores criminosos contra o Estado eram Caxias, Peniche (na foto) e Tarrafal (em Cabo Verde).


Após o 25 de Abril de 74 esses 


TANTAS SIGLAS


PIDE?

PVDE?

DGS?



BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTADO NOVO OU ALGUMA ORIENTAÇÃO PARA QUEM SE SENTIR DESORIENTADO

AQUI NÃO SE DISCUTE NADA!

Com Salazar vivia-se num regime autoritário em que o poder do chefe era indiscutível, o que aliás se comprova neste pequeno excerto de um discurso do ditador.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

CENSURA

Já ouviram falar da Censura?
Pode-se dizer que era um dos pilares do Estado Novo (o regime salazarista). Nada podia ser do conhecimento público sem passar pela Censura. Aí o censor usava o famoso "lápis azul" para cortar partes ou eliminar na totalidade o documento, fosse ele um livro, poema, canção, peça de teatro, artigo de imprensa, notícias de rádio/televisão ou filme.
Já dizia Maria Velho da Costa, autora de uma "Ova Ortegrafia": "Ecedi escrever ortado; poupo assim o rabalho a quem me orta...".

O CRAVO

O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários com os soldados revoltosos; alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.

A REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

Revolução dos Cravos é o nome dado ao golpe de Estado Militar que derrubou, num só dia, sem grande resistência das forças leais ao governo - que cederam perante a revolta das forças armadas - o regime político que vigorava em Portugal desde 1926. O levantamento, também conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial . Considera-se, em termos gerais, que esta revolução trouxe a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade " o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).

AVALIAÇÃO DO TRABALHO

O grau de participação nas actividades será avaliado com base nos seguintes critérios:

Nível 5

Participou activamente das actividades, cooperando com o grupo. Discutiu de forma séria e profunda com os/as colegas sobre os temas propostos. Trouxe informações importantes para a discussão. O resultado de sua actividade foi relevante e criativo.


Nível 4
Participou nas actividades, cooperando com o grupo. Discutiu com os/as colegas sobre os temas propostos. O resultado de sua actividade foi bom.


Nível 3
Participou pouco nas actividades. A sua contribuição para a discussão e o trabalho foi regular.


Nível 2
Esteve presente mas não há registo da sua contribuição para a discussão e trabalho.


Nível 1
Não participou na actividade.


As apresentações serão avaliadas com base nos seguintes critérios:

Nível 5 
A apresentação trouxe várias contribuições relevantes para a discussão. A argumentação foi muito bem desenvolvida. Foi uma apresentação relevante e criativa.


Nível 4
A apresentação trouxe várias contribuições relevantes para a discussão. A argumentação foi bem desenvolvida. Foi uma apresentação correcta.



Nível 3
A apresentação trouxe algumas contribuições relevantes para a discussão. A argumentação foi desenvolvida de forma razoável. Foi uma apresentação parcialmente correcta.


Nível 2
A apresentação trouxe poucas contribuições relevantes para a discussão. A argumentação não foi desenvolvida de forma razoável. Foi uma apresentação insuficiente.


Nível 1
A apresentação não trouxe contribuições relevantes para a discussão. A argumentação foi mal desenvolvida. Foi uma apresentação insuficiente.


Em relação aos trabalhos que os curiosos da História irão elaborar (o trabalho escrito e a apresentação oral à turma com a ajuda de power point ou outro suporte visual), serão avaliados em 4 parâmetros:
  • a pesquisa
  • a organização da informação
  • a apresentação do trabalho à turma
  • o funcionamento do trabalho em grupo
utilizando-se os seguintes critérios:

Não Satisfaz quando
  1. os dados recolhidos são insuficientes
  2. a informação for apresentada de forma desorganizada e sem coerência
  3. a exposição for pouco clara
  4. houver falta de entendimento entre os elementos do grupo e incumprimento de tarefas
Satisfaz quando
  1. os dados forem recolhidos apenas numa fonte
  2. a informação apresentar a mesma organização da fonte
  3. a linguagem for compreensível e a exposição for satisfatória, sem falhas de discurso
  4. o relacionamento dos vários elementos do grupo for satisfatório, existindo disponibilidade para execução de tarefas
Satisfaz Bastante quando
  1. os dados tiverem sido recolhidos a partir de várias fontes
  2. a informação se apresentar de forma organizada e com coerência
  3. a linguagem for apropriada, com intervenções capazes de captar a atenção do público
  4. o relacionamento dos vários elementos do grupo for bom, existindo uma satisfatória distribuição de tarefas
Excelente quando
  1. os dados tiverem sido recolhidos em todas as fontes e analisados correctamente
  2. a informação se apresentar bem organizada e com um produto final claro
  3. a exposição for clara e fluente
  4. se verificar espírito de cooperação entre os elementos do grupo, existindo uma distribuição das tarefas plenamente adequada

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

COMEÇAR A TRABALHAR

Olá, curiosos da história!
Para vos ajudar na elaboração do vosso trabalho elaborem um guião de trabalho e sigam estes passos:
  1. Recolha da informação
  2. Tratamento da informação
  3. Organização do trabalho escrito
  4. Produção de Power Point ou de qualquer outro tipo de suporte visual
  5. Apresentação do trabalho à turma
Para começarem a trabalhar sobre o tema proposto e aprofundarem os vossos conhecimentos utilizem os seguintes recursos:

  • o manual da disciplina


  • pesquisem a temática no CRE (peçam auxílio aos professores que lá costumam estar)


  • acedam aos links colocados neste blogue.
    Podem começar já com este aqui e este e todos os que se encontrem nas mensagens com a etiqueta INFORMAÇÕES.
  • DESAFIO



    É verdade!
    No próximo dia 25 de Abril a Revolução dos Cravos faz 40 anos.

    A esse propósito, e à laia de comemoração dessa data tão importante para o nosso país e para a vida de todos os portugueses, é-vos proposto que conheçam melhor este período da nossa História, a sua importância e as alterações que provocou na sociedade portuguesa.
    Assim, há que descobrir:

    • como tudo aconteceu

    • quais as principais razões que fizeram com que acontecesse

    • quais as principais mudanças que provocou em Portugal ao nível das instituições políticas, da sociedade e da cultura
    Para esse trabalho de descoberta, aqui ficam algumas linhas orientadoras que possam achar necessárias para a vossa pesquisa:
    • Explicar as razões que levaram ao 25 de Abril de 1974
    • Revelar o papel do MFA na Revolução
    • Descrever os principais acontecimentos da Revolução dos Cravos
    • Identificar os principais direitos consignados na Constituição de 1976
    O resultado desta investigação deverá ser apresentado na forma de trabalho escrito (monografia) e posteriormente apresentado oralmente à turma.
    Esta actividade tem como objectivo principal desenvolver nos curiosos da História capacidades de descoberta/pesquisa e compreensão de um evento marcante da nossa história - o 25 de Abril de 74 e fomentar um maior entendimento dos valores LIBERDADEDEMOCRACIA e CIDADANIA.


    RUPTURA E INOVAÇÃO NAS ARTES

    movimento modernista desenvolveu-se nos inícios do século XX a partir da Europa e em cidades cosmopolitas e com forte movimentação cultural como Paris, ponto de encontro das vanguardas culturais da Europa e do mundo. Reagindo contra o classicismo naturalista e o paradigma romântico e conformista do século XIX os movimentos artísticos vanguardistas procuraram exprimir um intimismo de raiz psicológica influenciado pela visão relativista dos fenómenos e da realidade.
    É uma nova estética influenciada pela psicanálise, a psicologia e o pensamento relativista, desfigurando a realidade e admitindo visões alternativas:  

    Fauvismo – 1904 Paris - Matisse, Derain, Rouault. Arte infantil, ingénua e alegre que utiliza cores agressivas e imagens deformadas. 

    Expressionismo – 1905 Dresden - Van Gogh, 

    Munch, Kirchner - sobrevalorização do Eu e das angústias da existência, dramatismo na utilização de tons fortes e ambientes pesados onde o pessimismo está presente rejeitando o classicismo romântico.

    Van Gogh
    Munch

    Cubismo analítico 1908 até 1912 - Braque, Picasso, Juan Gris. Decomposição do espaço tridimensional e geometrização multidimensional da realidade. Os objectos expõem várias facetas do Eu simultaneamente atingindo uma essência.   
    Picasso 

    Braque 

    Futurismo 1909 Itália - Marinetti. Rejeição do passado e glorificação do futuro. A máquina e a velocidade como fonte de inspiração. O mundo industrial e a guerra, o dinamismo e o movimento.

                                                                             Marinetti


    Abstraccionismo sensível ou líricoKandinsky, 1910 – baseado no expressionismo distinguiu-se pelas cores vivas, pelo apelo ao inconsciente, onírico e intuitivo. Combinação de formas e cores.
    Kandinsky


    Cubismo sintético depois de 1912 - a não decomposição do objecto numa imagem que sintetiza as suas características, muita cor. 
    Simplificação das formas e agregação de materiais ou justaposição na composição de objectos toscos com intuito simbólico, agrupados de acordo com uma ideia essencial que remete para o sentido da obra. Braque. Gris, Leger, Delaunay. Guernica foi das últimas pinturas cubistas de Picasso. 


    Abstraccionismo geométrico –  Piet Mondrian, geometrismo 1917 – Holanda pintura limpa geométrica, ordenada e desprovida de acessório e inutilidades, figuras geométricas elementares que exprimem uma função social da arte como realidade pura desprovida do inessencial.
    Mondrian


    Dadaísmo 1916 Suiça - Tzara, Hans Harp. Denúncia da sociedade, desprezo pela guerra e pela arte que é reflexo da obra dos homens. Chocante e obsceno para agitar a sociedade, subversão sem sentido, retrato do próprio mundo. O ilógico, acaso, absurdo. 



    Surrealismo – 1924 Paris - Breton, Magritte, Dali. Surgido na literatura, o surrealismo projectava o inconsciente e onírico na obra de arte explorando o psiquismo dos autores. Terreno de divagação de várias correntes técnicas o surrealismo sublinhava o retrato do mundo inconsciente dos sujeitos.

                                                                             Salvador Dali



    Magritte