- A vida dos cafés, a educação básica e os jornais tornaram a opinião pública muito informada e interventiva.
- O rotativismo partidário entre os partidos do regime Regenerador e Progressista e a falta de soluções contribuíram para a falta de credibilidade do sistema monárquico liberal, havendo suspeitas de manipulação de resultados eleitorais.
- os governos e o rei passaram a ser muito criticados sendo cada vez mais frequente a censura ao regime.
- A insatisfação e descontentamento populares eram grandes devido à crise económica e financeira que assolava o país.
Neste contexto surgiu o Partido Republicano em 1876 desenvolvendo uma propaganda antigovernamental e aproveitando todos os factos políticos e económicos que resultassem em argumentos que mobilizassem as populações e encontrassem eco nas suas reivindicações.
Em 1890 o episódio do Mapa Cor de Rosa e do Ultimatum deu argumentos à oposição para reclamar com violência contra o rei. Abandonando aos ingleses as pretensões de ocupação dos territórios do Chire o governo português deu argumentos aos republicanos para desenvolverem uma série de acções populares de protesto contra o rei e os interesses ingleses.
Um ano depois em 31 de Janeiro de 1891 deu-se a primeira revolta republicana em Portugal.
O ambiente de contestação e de quase estado de sitio fez com que o rei visse a sua autoridade posta em causa sendo obrigado a tomar medidas de reforço do seu poder:
- Convidou o politico João Franco para primeiro ministro
- dissolveu o Parlamento em 1907 e deu a João Franco poderes de ditadura.
O sentimento antimonárquico tornou-se muito forte levando a Carbonária a organizar um atentado contra o rei em 1908, o regicídio, no qual faleceu também o príncipe herdeiro Luís Filipe.
D. Manuel tornou-se o último rei de Portugal como D. Manuel II. Sem conseguir resolver os problemas nacionais governou em contestação quase permanente sendo deposto em 5 de Outubro de 1910 juntamente com sua mãe D. Amélia.
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ResponderEliminarA) As exportações e as importações desceram em 1892 e a partir daí subiram sempre, tendo sempre uma balança de saldo negativa.
B) Uma eventual crise económica.
C) Como Portugal importa mais do que o que exporta está depende dos países estrangeiros para conseguir “sobreviver”.
D) Nacionalidade inglesa, pois sem este banqueiro as contas de Portugal não seriam feitas e estes não teriam dinheiro para comprar nada.
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a) O rei D. Carlos dedicava-se á caça como expressa a imagem.
b) A monarquia portuguesa não está desenvolvida em relação ás espectativas do rei nem em comparação aos outros países da Europa assim sendo o rei não se esforça para a melhorar e passa o seu tempo a caçar.
c) Fialho de Almeida afirma isso porque Portugal não tinha demonstrado nem demonstrava atitudes que se impusessem aos outros países da Europa então as pessoas era como se já não conhecessem o seu país.
d) O recuar de Portugal em relação ao mapa cor de rosa depois do Ultimato Inglês.
Maria Inês Gonçalves nº14 9ºA:
ResponderEliminar1-
a) As exportações e as importações foram progredindo ao longo do tempo.
b) A consequência principal foi o facto de criar uma crise.
c) Portugal dependia do estrangeiro porque como estava em crise, Portugal pediu dinheiro emprestado ao estrangeiro ficando assim dependente dele: se nos emprestassem dinheiro podia-mos-nos continuar a desenvolver, mas se não nos emprestassem já não podiamos.
d) Burnay era inglês. Portugal tem uma forte dependência ao estrangeiro por causa da questão do 'mapa cor-de-rosa', ou seja, Portugal teve que desistir da tomada de pose de todos os territórios entre Angola e Moçambique porque se não o fizesse Inglaterra iria recorrer ao corte de relações diplomáticas e à força militar.
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a) D. Carlos dedicava-se à caça.
b) O rei estava farto do facto da sua monarquia não lhe permitisse praticar ou fazer o que lhe apetecia, como por exemplo: caça, grandes almoços ou jantares, etc., porque são ações muito dispendiosas para o país.
c) Fialho de Almeida afirmou isso porque cada vez mais o rei queria ter muitos momentos de lazer e poucos do que realmente tinha a cumprir.
d) O facto de haver adeptos e difusores do republicanismo.