Ao longo dos anos vinte, apesar da prosperidade evidenciada por diversos sectores da economia americana, havia outros que não se desenvolviam como esperado: a extracção de carvão, a construção ferroviária, os têxteis tradicionais e os estaleiros navais tardavam em desenvolver-se o suficiente e a ultrapassar a estagnação iniciada após o final da guerra.
O desemprego aumentava, além dos baixos salários que em geral eram pagos aos assalariados que obrigavam grande parte da população a viver do crédito e das prestações para comprar todo o género de bens. Colheitas excedentárias na agricultura provocavam baixos preços e queda dos lucros dos agricultores.
Assim, largos sectores de actividade sobreviviam com recurso aos bancos e aos empréstimos, quer para ultrapassar dificuldades de tesouraria quer para manter um certo nível de despesa.
Também os investidores accionistas atraídos pelos lucros que a compra e venda de acções gerava desenvolviam paralelamente essa actividade utilizando empréstimos bancários para o fazerem. Assim, a especulação bolsista aumentava (a bolha accionista...) apoiada nas expectativas do crescimento económico gerando valores das acções que não correspondia à real situação financeira de muitas empresas bem cotadas.
Entre 21 e 29 de Outubro de 1929, o valor das acções começou a descer acentuadamente lançando o pânico em Wall Street e levando muita gente a vender as acções que subitamente não tinham compradores. Muitos investidores conseguiram vender em massa e o valor das acções dos pequenos investidores caiu a pique levando à insolvência milhares de pessoas que se tinham endividado na banca para investirem nas acções. De um dia para o outro os accionistas ficaram sem dinheiro e os bancos que lhes tinham emprestado também, o que provocou falências em muitas casas bancárias americanas.
Outras consequências:
O desemprego aumentava, além dos baixos salários que em geral eram pagos aos assalariados que obrigavam grande parte da população a viver do crédito e das prestações para comprar todo o género de bens. Colheitas excedentárias na agricultura provocavam baixos preços e queda dos lucros dos agricultores.
Assim, largos sectores de actividade sobreviviam com recurso aos bancos e aos empréstimos, quer para ultrapassar dificuldades de tesouraria quer para manter um certo nível de despesa.
Também os investidores accionistas atraídos pelos lucros que a compra e venda de acções gerava desenvolviam paralelamente essa actividade utilizando empréstimos bancários para o fazerem. Assim, a especulação bolsista aumentava (a bolha accionista...) apoiada nas expectativas do crescimento económico gerando valores das acções que não correspondia à real situação financeira de muitas empresas bem cotadas.
Entre 21 e 29 de Outubro de 1929, o valor das acções começou a descer acentuadamente lançando o pânico em Wall Street e levando muita gente a vender as acções que subitamente não tinham compradores. Muitos investidores conseguiram vender em massa e o valor das acções dos pequenos investidores caiu a pique levando à insolvência milhares de pessoas que se tinham endividado na banca para investirem nas acções. De um dia para o outro os accionistas ficaram sem dinheiro e os bancos que lhes tinham emprestado também, o que provocou falências em muitas casas bancárias americanas.
Outras consequências:
- empresas faliram
- desemprego elevadíssimo
- quebra no consumo
- quebra dos preços
- baixa da produção industrial
- baixa dos salários
Efeitos sociais:
- proliferação dos bairros de lata
- fome e pobreza extremas
Desenvolveu-se assim um longo período de crise a que se deu o nome de Grande Depressão.
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